A Justiça Brasileira mais uma vez provou sua total falta de competência para cuidar dos casos de assassinatos do país, hoje, terça-feira (06/05), o fazendeiro Valtomiro Moura, acusado de ser o mandante do assassinato na missionária americana Dorothy Stang, em Anapú no Estado do Pará, foi absolvido no segundo julgamento que aconteceu em Belém.Em sua primeira condenação ele recebeu a pena de 30 anos de prisão, como a lei brasileira permite que nestes casos (pena superior a 20 anos), aconteça um novo julgamento, este foi realizado novamente e a decisão surpreendeu: a pena que antes parecia à outorga de que justiça realmente existe, neste outro momento foi a comprovação de que precisamos rever as leis criminais do país.
Já o assassino confesso, Rayfran das Neves Sales foi condenado a 28 anos de prisão. Para encerrar a comemoração, o advogado de defesa argumentou: "Aqui não senta réu já condenado. Esse tribunal é livre e possui autonomia. Quem estiver descontente, que recorra à esfera maior".
A justiça paraense felizmente condenou aquele que assumiu sua responsabilidade, mas aquele que mandou matar vai ficar impune até o dia que os milhões de revoltados com a injustiça ocorrida hoje, tomem a decisão de fazer justiça com as próprias mãos. Diante de tanta impunidade temos que perguntar: até quando será o derramamento de sangue a maior força existente nas regiões de conflitos no estado do Pará? E principalmente, quando a justiça vai resolver fazer o papel?
Por Fábio Barbosa
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Com Informações do G1
Foto: Reprodução/ TV Globo
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