Moradores matem viva tradição de mais de 300 anos
Para os catraieiros, a festa começou cedo. No raiar do dia, eles se reuniram para enfeitar canoas e bajaras com fitas coloridas e, logo, seguir em procissão para anunciar o início de mais uma festa do Sairé. Do cais de arrimo, eles partiram com a missão de manter os costumes dos Borari, povo indígena que habitou a região.
Na praia, os banhistas puderam participar da tradicional busca dos mastros. As bandeiras coloridas indicavam o barco onde seguiam o juiz e a juíza da festa. Na praia, 70 canoas mudavam a paisagem do local.
As tradicionais catraias ornamentadas dão início ao Sairé
Depois da travessia do rio Tapajós, homens e mulheres entraram na floresta para buscar o símbolo da fartura, o Mastro, que representa também o início da disputa da virilidade dos homens e a fertilidade das mulheres. Após tirá-los da floresta, os mastros foram colocados nas canoas, que seguiram para a praia do Cajueiro.
Já nas margens do Rio Tapajós, os troncos vão aguardar a abertura da festa no próximo dia 10, quando serão enfeitados e erguidos na Praça do Sairé.
Fonte: Agência Pará
Fotos: Tâmara Saré
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