Trecho próximo à sede da Marinha está tomado pelas águas na Avenida Tapajós
Segundo especialistas esta é a maior enchente dos últimos 30 anos. As águas subiram tanto que já foram instaladas pontes para os moradores passarem. O centro comercial enfrenta a falta de consumidores e como consequência queda nas vendas. Alguns lojistas já pensam em fechar as portas.
Em bairros da periferia da cidade, como no Uruará, alguns moradores abandonaram suas casas por causa da enchente. Os que ficaram improvisam pontes de madeira e esperam que a situação volte logo ao normal.
Mas o perigo é constante, afinal com essa situação, estes moradores correm o risco de adoecer, ou ainda, receber visitas incomodas de animais silvestres, como os jacarés.
Na orla da cidade, tradicional ponto de caminhada e encontro de jovens, a situação é a mesma, água por todos os lados. Prédios históricos e residências ficaram com suas calçadas alagadas. Na Veneza Tapajônica, não há o charme das canoas, apenas a esperança de que as águas parem de subir e a população não sofra mais do que já vêm sofrendo nos últimos meses.
Por Fábio Barbosa
Foto: Ronaldo Ferreira
1 Comentários:
Achei criativa a união Veneza + mais a derivação de Tapajós - "Tapajônica"
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