terça-feira, 29 de abril de 2008

2008: Renovação Já!

Ano eleitoral é tudo igual, nomes começam a aparecer na mídia, figuras nunca vistas tornam-se conhecidas por atos pequenos, enfim, são tantas as artimanhas existentes para se construir um nome político que mais parece receita de bolo do que uma questão de representação. Neste ano, em outubro, vamos eleger prefeitos e vereadores, um ato que vai transformar ou manter a atual situação política nacional. Para tanto é preciso ter muita atenção e, principalmente, conhecimento na hora de entregar seu voto a uma pessoa.
Quero acreditar que a maioria dos brasileiros vai as urnas ciente de que aquele ato de digitar um número e depois a tecla verde (confirma), influenciará na postura administrativa de sua cidade durante os próximos quatro anos. Por isso, cestas básicas, depósitos em contas bancárias e a propriamente a compra de votos, são atos que desmerecem o espírito político de democracia. Em 2004 quando elegemos o atual quadro de representantes municipais isso pode ter acontecido e pode servir de base para que o comportamento de certos prefeitos e vereadores seja justificado. Alguém que compra voto com certeza não é um bom líder e muito menos será um administrador preparado para enfrentar desafios, afinal inconscientemente para ele tudo se resolve em uma questão financeira.
Ao raiar deste ano, mais uma vez estaremos diante daquela maquininha e teremos de tomar uma decisão importante: eleger novos nomes, garantindo uma renovação ou, manter padrões políticos vigentes? Tal escolha será de fundamental importância para as eleições de 2010, quando possivelmente o país terá de mudar de cor e aprender a crescer fazendo e não falando. Essa forma de agir resultará em bons ou péssimos resultados, portanto é preciso ter coerência e determinação na hora de confiar em nossos candidatos.
Se cada um lutar pela sua comunidade, seu ideal de cidadania e pela transformação da política brasileira, teremos uma chance de sermos um modelo de democracia e acima de tudo, um país legitimamente digno de ser chamado de república, pois se continuarmos do jeito que estamos não será nada improvável que governantes se transformem em verdadeiras instituições concentradoras das palavras e do pensamento do povo brasileiro, fato que já acontece em alguns lugares onde a informação e o conhecimento ainda são controlados por políticos que representam seus próprios interesses.


Por Fábio Barbosa
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