Fazer rir é um ato complexo, mas para o alemão Karl Valentin isso era espontâneo. A árdua tarefa de interpretar o dia-a-dia e torná-lo engraçado foi o seu maior objetivo. Pouco conhecido no Brasil, o autor vem sendo resgatado hoje pelos alunos do Teatro Tablado, com a montagem do espetáculo "Valentin". Coordenado por Cico Caseira, adaptação de Rafael Queiroga e tradução de Buza Ferraz.
Segundo o diretor do espetáculo, Cico Caseira, a escolha de Karl vai além de sua curiosa linha de trabalho. "Na realidade, Karl Valentin é uma fábrica de idéias, um hilário anarquista, um criador constante", conta Caseira. O ator André Dale conta que em seu primeiro contato com a linha de teatro de Karl achou a visão do autor complexa. "Uma das coisas interessantes e mais ousadas que nos deparamos foi a quebra da quarta parede quase total durante o espetáculo. No início isso era assustador, mas agora tudo se inverteu", revela. Para montar o espetáculo que, é sem falas, André teve de usar sua experiência de clown, um palhaço que tem suas raízes na comédia grega e romana em apresentações da commedia dell’arte. Combinando o cômico e trágico, o clown representa a vida cotidiana em suas emoções contrapostas.A primeira montagem sobre Karl Valentin foi interpretada no Brasil por Miguel Falabella e Stella Miranda na peça "O Pé da Árvore de Natal", no começo da década de 1980. Para Cico Caseira a linha do besterol nasceu da obra desse alemão. "Na realidade acho que sem essa passagem pelo Karl Valentin não teríamos, o Besterol, um tipo de teatro que também beira ao Teatro Absurdo", argumenta. "Valetin" se passa em um dia de apresentação dos cabaretistas, em tempo real, ou seja, os atores lidam com a platéia. Durante esse dia de apresentação, com as melhores e mais famosas cenas do autor alemão, Sr. Muller passa por momentos de loucura tentando fazer com que seu espetáculo ocorra da maneira que ele ensaiou.
Segundo o diretor do espetáculo, Cico Caseira, a escolha de Karl vai além de sua curiosa linha de trabalho. "Na realidade, Karl Valentin é uma fábrica de idéias, um hilário anarquista, um criador constante", conta Caseira. O ator André Dale conta que em seu primeiro contato com a linha de teatro de Karl achou a visão do autor complexa. "Uma das coisas interessantes e mais ousadas que nos deparamos foi a quebra da quarta parede quase total durante o espetáculo. No início isso era assustador, mas agora tudo se inverteu", revela. Para montar o espetáculo que, é sem falas, André teve de usar sua experiência de clown, um palhaço que tem suas raízes na comédia grega e romana em apresentações da commedia dell’arte. Combinando o cômico e trágico, o clown representa a vida cotidiana em suas emoções contrapostas.A primeira montagem sobre Karl Valentin foi interpretada no Brasil por Miguel Falabella e Stella Miranda na peça "O Pé da Árvore de Natal", no começo da década de 1980. Para Cico Caseira a linha do besterol nasceu da obra desse alemão. "Na realidade acho que sem essa passagem pelo Karl Valentin não teríamos, o Besterol, um tipo de teatro que também beira ao Teatro Absurdo", argumenta. "Valetin" se passa em um dia de apresentação dos cabaretistas, em tempo real, ou seja, os atores lidam com a platéia. Durante esse dia de apresentação, com as melhores e mais famosas cenas do autor alemão, Sr. Muller passa por momentos de loucura tentando fazer com que seu espetáculo ocorra da maneira que ele ensaiou.
Por Fábio Barbosa
Foto: Divulgação
1 Comentários:
Olá Fábio,
Muito obrigada pelo seu apoio a nossa arte !!! Precisamos muito do apoio de pessoas como vc.
Sherazade Médici
Ass. de produção
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