Este país tem jeito?
Muitos de nós estamos fazendo essa mesma pergunta neste exato momento. Sempre quando questiono sobre a atual situação do Brasil me remeto a um pensamento analítico sobre a história, afinal somo fruto dela.
Imaginemos a triunfante chegada dos portugueses neste solo, tudo por acaso é claro! Esse momento histórico se torna a grande tragédia dessas terras que, até então eram habitadas por povos primitivos. Lembro-me das aulas de história onde alguns nomes bonitos eram citados como heróis nacionais (Tiradentes, D. Pedro, D. João, Princesa Izabel, Zumbi dos Palmares...), e sempre me perguntei o porquê de tanta homenagem a figuras que nada fizeram sozinhas para merecer tal lembrança. Tiradentes foi um grande revolucionário e pagou caro por sua tentativa de mudar os planos da Coroa Portuguesa, mas sal morte também serviu de fator determinante anos mais tarde quando aconteceu a proclamação da republica, pois ele foi eleito “mártir nacional”. D. Pedro era nobre, portanto, já tinha que estar na história mesmo, mas foi sua permanecia no Brasil que o consagrou como grande personagem histórico, mesmo que todos soubessem que ele ficou aqui contra sal vontade. D. João, pai de Pedro, não era uma figura, digamos esteticamente histórica, mas participou ativamente da fuga da Família Real para o Brasil, quando Napoleão invadiu Portugal. Ele foi mais um fugido, mas graças a insanidade mental de sua mãe (Maria I), se tornou Rei e entro também para o balcão brasileiro de personagens históricos. Princesa Izabel e Zumbi dos Palmares tem algo em comum: a luta pela libertação dos escravos. Ela porque acreditava que eles (os escravos) eram pessoas merecedoras de liberdade e Zumbi por ter vivido como escravo e querer que seus companheiros não passassem por isso também.
Como observamos neste pequeno comentário sobre tais figuras, essencialmente não eram predestinados à fama ou aos livros de história. Esse questionamento sobre essas pessoas pode nos levar a uma análise fundamental sobre nosso atual comportamento, afinal, nada do que vemos hoje nas manchetes de jornais é tão novo assim. Roubo, corrupção, assassinatos e etc, já acontecem aqui desde o momento em que os portugueses colocaram os pés neste país.
Heróis Nacionais não significam uma história gloriosa para nós. Um belo exemplo é a política brasileira que, desde o tempo do Império já era do jeito que é. Getúlio Vargas, JK, Lula e até Collor são personagens recentes de uma história que nós vivemos a cada dia. Como fazemos parte dela, precisamos fazê-la, ou seja, construí-la como nossos atos e reações diante dos governos ou da mídia. Somos todos responsáveis, portanto, o interesse e responsabilidade são coletivos. Quando vimos manchetes que nos chocam como o caso da missionária americana Doroth Stengue que, foi morta no Pará por tentar modificar a situação de miséria e degradação da região amazônica. Olhando essa página de nossa história percebo o quanto temos que mudar, o quanto nossa memória não foi bem estudada e, principalmente, o quanto ela não foi aprendida. Continuamos a manter os mesmos erros e a reagir igualmente aos personagens dos séculos passados. Infelizmente, assim, dessa maneira, não teremos muito a lembrar no futuro; aí veremos o quanto certas lições deveriam ter sido assimiladas e reconhecidas historicamente.
Neste país onde se vende leite com água oxigenada, onde se mata e ninguém é punido; nossa história serve para enxergarmos o quanto não aprendemos nada e o poder que nossa soberba pode exercer diante de fatos determinantes para a vida de todos. Brasil: 500 anos de historia mal contada!
Muitos de nós estamos fazendo essa mesma pergunta neste exato momento. Sempre quando questiono sobre a atual situação do Brasil me remeto a um pensamento analítico sobre a história, afinal somo fruto dela.
Imaginemos a triunfante chegada dos portugueses neste solo, tudo por acaso é claro! Esse momento histórico se torna a grande tragédia dessas terras que, até então eram habitadas por povos primitivos. Lembro-me das aulas de história onde alguns nomes bonitos eram citados como heróis nacionais (Tiradentes, D. Pedro, D. João, Princesa Izabel, Zumbi dos Palmares...), e sempre me perguntei o porquê de tanta homenagem a figuras que nada fizeram sozinhas para merecer tal lembrança. Tiradentes foi um grande revolucionário e pagou caro por sua tentativa de mudar os planos da Coroa Portuguesa, mas sal morte também serviu de fator determinante anos mais tarde quando aconteceu a proclamação da republica, pois ele foi eleito “mártir nacional”. D. Pedro era nobre, portanto, já tinha que estar na história mesmo, mas foi sua permanecia no Brasil que o consagrou como grande personagem histórico, mesmo que todos soubessem que ele ficou aqui contra sal vontade. D. João, pai de Pedro, não era uma figura, digamos esteticamente histórica, mas participou ativamente da fuga da Família Real para o Brasil, quando Napoleão invadiu Portugal. Ele foi mais um fugido, mas graças a insanidade mental de sua mãe (Maria I), se tornou Rei e entro também para o balcão brasileiro de personagens históricos. Princesa Izabel e Zumbi dos Palmares tem algo em comum: a luta pela libertação dos escravos. Ela porque acreditava que eles (os escravos) eram pessoas merecedoras de liberdade e Zumbi por ter vivido como escravo e querer que seus companheiros não passassem por isso também.
Como observamos neste pequeno comentário sobre tais figuras, essencialmente não eram predestinados à fama ou aos livros de história. Esse questionamento sobre essas pessoas pode nos levar a uma análise fundamental sobre nosso atual comportamento, afinal, nada do que vemos hoje nas manchetes de jornais é tão novo assim. Roubo, corrupção, assassinatos e etc, já acontecem aqui desde o momento em que os portugueses colocaram os pés neste país.
Heróis Nacionais não significam uma história gloriosa para nós. Um belo exemplo é a política brasileira que, desde o tempo do Império já era do jeito que é. Getúlio Vargas, JK, Lula e até Collor são personagens recentes de uma história que nós vivemos a cada dia. Como fazemos parte dela, precisamos fazê-la, ou seja, construí-la como nossos atos e reações diante dos governos ou da mídia. Somos todos responsáveis, portanto, o interesse e responsabilidade são coletivos. Quando vimos manchetes que nos chocam como o caso da missionária americana Doroth Stengue que, foi morta no Pará por tentar modificar a situação de miséria e degradação da região amazônica. Olhando essa página de nossa história percebo o quanto temos que mudar, o quanto nossa memória não foi bem estudada e, principalmente, o quanto ela não foi aprendida. Continuamos a manter os mesmos erros e a reagir igualmente aos personagens dos séculos passados. Infelizmente, assim, dessa maneira, não teremos muito a lembrar no futuro; aí veremos o quanto certas lições deveriam ter sido assimiladas e reconhecidas historicamente.
Neste país onde se vende leite com água oxigenada, onde se mata e ninguém é punido; nossa história serve para enxergarmos o quanto não aprendemos nada e o poder que nossa soberba pode exercer diante de fatos determinantes para a vida de todos. Brasil: 500 anos de historia mal contada!
Por Fábio Barbosa
3 Comentários:
Muito bem, Fábio!
Fabio
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