
Estatueta disputada
Esse Oscar tem uma história quase tão conturbada quanto a de Charles Foster Kane, o protagonista do filme. O prêmio foi dado por perdido até reaparecer em outro leilão da Sotheby's, em 1994, depois de passar anos sendo guardado em segredo por um fotógrafo de Los Angeles que havia trabalhado com Welles e recebido a peça como pagamento. A filha mais nova de Welles, Beatrice, processou a Sotheby's e o fotógrafo e acabou recebendo o Oscar. Quando tentou vendê-lo, foi processada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, que tem por regra manter os Oscars fora do mercado comercial. Desde 1950, a Academia se reserva a prioridade na compra de Oscars, por US$ 1 , caso os artistas premiados queiram se desfazer das peças. Como a estatueta em questão foi entregue antes de 1950, entre outras razões, Beatrice Welles venceu a disputa judicial. Em 2003, ela vendeu o Oscar à Fundação Dax, ONG de Los Angeles que trabalha com questões educacionais, sanitárias e sociais. É a Dax que colocou a peça em leilão. Dunbar disse que é difícil avaliar o valor do Oscar de Welles, já que poucos prêmios de filmes tão clássicos ou importantes chegam ao mercado. Em 1999, o Oscar de melhor filme dado a "...E o vento levou" obteve mais de US$ 1,5 milhão em leilão. A estatueta de melhor atriz dada a Vivien Leigh pelo mesmo filme alcançou mais de US$ 550 mil.
Os interessados em adquiri esta raridade devem correr pois espera-se um grande número de milionários excêntricos interessados em tal artefato...
Matéria Site G1
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