A dona de casa Maria do Amparo assumiu há um ano a função de porteira de uma escola pública de Brasília.
Enquanto a filha estuda, ela fica de olhos atentos para que nenhum estranho entre no colégio. O que chama a atenção dos funcionários e dos pais de alunos é que Amparo é voluntária, não recebe nenhum centavo para isso. Há três anos, a funcionária que trabalhava na portaria da escola se aposentou. A Secretaria de Educação enviou outra funcionária, uma auxiliar de limpeza que, devido a sérios problemas de saúde, vivia de atestado médico. Foi aí que Maria do Amparo assumiu a função de porteira da escola. Como ela mora no Gama, cidade próxima a Brasília, e já passava a tarde inteira esperando a filha sair da aula, decidiu ser útil. “Isso foi uma preocupação não só com a minha filha, mas com todas as crianças e todo mundo que precisa da segurança. A gente não pode deixar a escola sem vigia. A gente precisa saber quem está entrando na escola”, diz Maria do Amparo. Hoje, pais e professores ficam tranqüilos porque sabem que Amparo está no portão zelando pelas crianças. “Ficamos totalmente tranqüilos porque pelo menos tem alguém que zele pela portaria da escola. Claro que isso nos tranqüiliza bastante”, afirma a mãe de aluno Vanda Vieira. “Não tem ninguém aqui na escola, né? Ela está exercendo uma função que, no meu entendimento, deveria ser exercida por um servidor, alguém do quadro. Senão os nossos filhos ficarão à mercê de qualquer um que pode entrar e sair”, opina o pai de aluno André Melo. A diretora do colégio, Emília Soares dos Santos, agradece o trabalho da mãe dedicada, mas cobra da secretaria um funcionário para ocupar a vaga. “Nós estamos pedindo à secretaria, que está fazendo um remanejamento porque não há concurso na secretaria para servidor auxiliar de educação desde 1995. Não tem pessoal para suprir essa carência”, explica a diretora.
Enquanto a filha estuda, ela fica de olhos atentos para que nenhum estranho entre no colégio. O que chama a atenção dos funcionários e dos pais de alunos é que Amparo é voluntária, não recebe nenhum centavo para isso. Há três anos, a funcionária que trabalhava na portaria da escola se aposentou. A Secretaria de Educação enviou outra funcionária, uma auxiliar de limpeza que, devido a sérios problemas de saúde, vivia de atestado médico. Foi aí que Maria do Amparo assumiu a função de porteira da escola. Como ela mora no Gama, cidade próxima a Brasília, e já passava a tarde inteira esperando a filha sair da aula, decidiu ser útil. “Isso foi uma preocupação não só com a minha filha, mas com todas as crianças e todo mundo que precisa da segurança. A gente não pode deixar a escola sem vigia. A gente precisa saber quem está entrando na escola”, diz Maria do Amparo. Hoje, pais e professores ficam tranqüilos porque sabem que Amparo está no portão zelando pelas crianças. “Ficamos totalmente tranqüilos porque pelo menos tem alguém que zele pela portaria da escola. Claro que isso nos tranqüiliza bastante”, afirma a mãe de aluno Vanda Vieira. “Não tem ninguém aqui na escola, né? Ela está exercendo uma função que, no meu entendimento, deveria ser exercida por um servidor, alguém do quadro. Senão os nossos filhos ficarão à mercê de qualquer um que pode entrar e sair”, opina o pai de aluno André Melo. A diretora do colégio, Emília Soares dos Santos, agradece o trabalho da mãe dedicada, mas cobra da secretaria um funcionário para ocupar a vaga. “Nós estamos pedindo à secretaria, que está fazendo um remanejamento porque não há concurso na secretaria para servidor auxiliar de educação desde 1995. Não tem pessoal para suprir essa carência”, explica a diretora.
Secretaria reconhece problema
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou ao G1 que reconhece a existência do problema. “A falta de pessoal na segurança das escolas precisa ser corrigida no menor espaço de tempo possível, até o início do semestre de 2008”, disse o secretário José Luiz Valente. Segundo ele, a Secretaria vai fazer um remanejamento da equipe e, caso seja necessário contratar mais funcionários, deve fazê-lo por terceirização.
A Secretaria de Educação do Distrito Federal informou ao G1 que reconhece a existência do problema. “A falta de pessoal na segurança das escolas precisa ser corrigida no menor espaço de tempo possível, até o início do semestre de 2008”, disse o secretário José Luiz Valente. Segundo ele, a Secretaria vai fazer um remanejamento da equipe e, caso seja necessário contratar mais funcionários, deve fazê-lo por terceirização.
Site G1 http://www.g1.com.br/
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