Autran estava internado no Hospital Sírio Libanês, na Região Central da Capital. Aos 85 anos, o ator lutava contra um câncer, além de ter enfisema pulmonar e problemas cardíacos. A pedido da família, as causas da morte não serão divulgadas.
O corpo de Autran ficará no salão nobre da assembléia e deve ser cremado às 11h de sábado (13), no crematório da Vila Alpina, Zona Leste. Cerca de 50 pessoas aguardavam a chegada do caixão, que foi carregado por cinco homens e entrou pela rampa principal da sede do lesgislativo paulista. Entre os amigos de Autran, estavam as atrizes Tonia Carrero, uma das grandes parceiras dele no teatro, e Marisa Orth.
Autran chegou ao Sírio Libanês na quinta-feira (11), com problemas intestinais. Dois dias antes, já havia deixado o mesmo hospital por causa de outra internação. Há pelo menos um ano, era submetido a sessões de radioterapia e quimioterapia. O ator estava sob os cuidados médicos de Drauzio Varella.
Nos últimos meses, as internações de Autran se tornaram mais freqüentes. Em junho, ele ficou por dez dias na Unidade Crítica Coronariana do Sírio Libanês. Em abril, foram três dias no hospital, por conta de um processo infeccioso.
Muitos amigos e colegas de profissão estiveram no hospital, na tarde de sexta, para apoiar a mulher de Autran, Karin Rodrigues. Segundo Felipe Hirsch, que dirigiu autran em "O avarento", ela estava "inteira". "A Karin sabia que ele estava frágil e queria o melhor para ele. Ela está inteira".
O Brasil perde um grande ator e um homem inesquecível para a história da arte brasileira. Que o exemplo dela]e seja seguido pelas gerações futuras....
Descanse em paz!
Matéria original: Site G1 (www.g1.com.br)
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