quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

E se o Brasil fosse Cuba?

A saída de Fidel Castro do poder deixa uma memória de terror e perseguição para alguns cubanos que tiveram de sair quando ele assumiu o governo da ilha. Ao saber da noticia de que Fidel deixou seu cargo, o Presidente Lula lamentou e disse que o ditador cubano é um “mito vivo”.
Não bastasse a amizade suspeita entre os dois, em recente visita a Cuba, Lula encontrou com seu amigo e conversou sobre assuntos de interesse das duas nações, entre eles a possibilidade da PETROBRAS se estabelecer no país. Além dos pontos em comum que os dois tem, como o populismo e a falta de conhecimento estratégico, existe ainda no ar uma peculiaridade que deixa alguns brasileiros com medo: a possível ditadura de Lula. Falando assim parece uma coisa distante e inexistente no Brasil, mas durante os anos de governo do PT no país temos visto que tal legenda é capaz de tudo para fazer valer sua vontade. É claro que a maneira petista de fazer repressão é bem menos alienadora do que a de Fidel, por aqui se dá uns trocados aos companheiros dos outros partidos, cartões de crédito aos ministros para gastarem dinheiro público, ou ainda, se faz um dossiê para ganhar eleição.
O desligamento de Fidel do governo representa uma oportunidade do povo se manifestar e dizer, até que enfim, o que pensa, porém no Brasil teremos de esperar até 2010 para nos livrarmos desse “despacho” presidencial. Isso se ele não aprovar aquela lei que garante cinco anos de mandato ao invés de quatro, ou ainda, dar um golpe de estado para que sua trupe continue no poder.
Se o Brasil fosse Cuba, teríamos uma taxa de alfabetização alta, um nível de saúde pública de dar inveja aos paises desenvolvidos e, uma educação de qualidade, mas como somos o Brasil e estamos sendo governados por um senhor que não sabe fazer nada além de “Bolsa Escola”, “Bolsa Família” e programas assistenciais para garantir voto, temos um dos maiores índices de analfabetismo, saúde pública totalmente abandonada e a educação sucateada por um governo que não dá atenção aos problemas de sua população. Se fossemos Cuba teríamos um ditador no governo e não um comediante com “estrela no peito”, mas viver no Brasil com certeza deve ser melhor do que na ilha de Fidel, afinal lá ninguém morre de febre amarela, dengue e bala perdida. Em Cuba, como seu presidente é criativo, se morre assassinado ou fuzilado se você for contra o governo, só esperamos que Lula, com tanta admiração a Fidel, não resolva fazer daqui uma nova Cuba, recheada de perseguições e envolvida em uma grande mancha de sangue, por não valorizar os direitos humanos, contudo do jeito que estamos caminhando daqui a pouco tempo seremos uma Cuba tupiniquim encravada em meio a América do Sul.


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